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Fadiga
A fadiga ao volante é apontada com um dos fatores responsáveis por 10% a 20% dos acidentes rodoviários (DaCoTA, 2012).
Pesquisas efetuadas demonstram que os condutores têm dificuldade em reconhecer atempadamente os sinais da fadiga. Pode ser difícil aos condutores reconhecer que estão cansados, mas é importante que reconheçam os sinais de alerta para minimizar os riscos.
A quantidade de tempo gasto na execução de uma determinada tarefa – por exemplo, conduzir por longas horas sem interrupção – é uma das causas mais importantes de fadiga. Mas a fadiga não é causada apenas pelo número de horas de condução, é motivada também pelo tempo gasto em outras tarefas antes de conduzir, pela duração e qualidade do sono, ou por situações de stress. Também a hora do dia em que a viagem é realizada tem influência.
A fadiga compromete as funções cognitiva e motora, o que, ao conduzir, leva ao aumento dos tempos de reação, diminui a concentração na tarefa de conduzir, leva a uma coordenação psicomotora mais fraca e a um processamento de informações menos eficiente. Esta condição compromete a capacidade dos condutores controlarem o seu veículo e aumenta o risco de se envolverem num acidente.
Os condutores tentam compensar a influência da fadiga, por exemplo, aumentando a exigência da tarefa de condução (como conduzir rapidamente) ou diminuindo-a (aumentar as margens de segurança, reduzindo a velocidade ou usando maiores distâncias de segurança).
Não existem estratégias que combatam a fadiga! A única solução é mesmo dormir.
Atenção: Não resista à fadiga, nem ao sono. Se necessário pare, tome um café ou qualquer outra bebida cafeínada e durma um pouco (15 a 20 minutos). Sempre que possível partilhe a condução.