Segundo o Eurostat, existiam 530 automóveis de passageiros por cada 1.000 portugueses em 2019, colocando Portugal ligeiramente acima da média europeia.

De acordo com os dados do gabinete de estatísticas da UE, a maior taxa entre os Estados-membros é a do Luxemburgo, onde, no mesmo ano, existiam 681 automóveis de passageiros por cada 1.000 habitantes. Este número é influenciado pelos “trabalhadores transfronteiriços” que “utilizam carros de empresas registados no país”.

Segue-se a de Itália, onde existiam 663 carros por cada 1.000 habitantes, Chipre (645 carros) e Finlândia e Polónia (ambos com 642 carros).

Pelo contrário, as taxas mais baixas verificaram-se na Roménia (357 carros por 1.000 habitantes), Letónia (381 carros) e Hungria (390 carros).

Em 2019, o maior número de carros de passageiros registados aconteceu na Alemanha, com quase 48 milhões de carros, seguida pela Itália (40 milhões) e França (32 milhões).

Entre 2015 e 2019, o maior aumento no número de automóveis de passageiros registados ocorreu na Roménia (+ 34%), seguida pela Lituânia (+ 20%), Hungria (+ 19%), Eslováquia e Polónia (ambos + 18%) .

O único Estado-Membro que registou uma diminuição no número de automóveis de passageiros matriculados durante este período foi a Bulgária (-11%).

Frota de passageiros mais antiga na Polónia

Vários Estados-Membros da UE comunicaram uma grande percentagem de automóveis de passageiros «antigos» (20 anos ou mais), em 2019. As percentagens mais elevadas foram registadas pela Polónia (37,9%), Estónia (31,5%), Finlândia (26,9%) e Lituânia ( 22,6%).

Por outro lado, as percentagens de automóveis novos (com menos de 2 anos) foram mais elevadas na Irlanda (28,8%), Luxemburgo (23,7%), Bélgica (22,9%) e Dinamarca (22,6%).

Nos últimos anos, vários países têm oferecido programas de apoio à compra de carros novos com baixas emissões, enquanto descartam os carros antigos dos proprietários. O objetivo geral destes programas tem sido a renovação da frota de automóveis de passageiros com carros de menor emissão e, ao mesmo tempo, estimular a economia. Esses programas tiveram uma certa influência na composição etária dos automóveis de passageiros em alguns países. Esses programas foram criados em quase metade dos Estados-Membros; neste contexto, deve-se ter em consideração o ano de referência 2019 na análise destes dados.